7 de outubro de 2012



Adoro esse teu jeito todo estranho, me chamando de linda e dizendo que me ama, todas as idiotices que você me fala e as tuas manias irritantes, o jeito que me abraça, me fazendo sentir segura, a tua carinha de nervoso quando começo a lhe encher o saco, quando me manda “deixar de agonia”, quando me decepciona e vem, todo manso, se desculpar. Ah como eu adoro seus ataques de histeria quando te mordo e a tua incredulidade quando digo que é por amor! Adoro todas essas coisas que estranhamente me irritam... São todas essas coisas que te fazem ser quem você é. E é assim que eu te amo, desse jeitinho todo maluco. E se fosse diferente... talvez eu não o amasse tanto.

Munique.

1 de outubro de 2012



Fica aí! Se meche não... Tá tão bom que eu poderia ficar assim até o fim dos nossos dias. Minha cabeça no teu peito, teus braços a minha volta. Céus, que sensação maravilhosa! Você sente o mesmo? O coração bater bem fraco, quase como se parasse de funcionar? A respiração tão calma, como se eu precisasse somente sentir um fio do teu perfume para continuar a viver? Não consigo pensar em nada além de nós dois. O mundo todo deixa de existir e todos os nossos problemas viram cinzas.
Fica assim! Não sai não. Eu quero continuar a sentir as tuas mãos acariciando os meus ombros, o calor do teu corpo tomar o meu. Fica quietinho assim, não diz nada... Não precisamos de nada além do silêncio.