30 de abril de 2012

Souvenir

Já faz um tempo que venho julgando minha presença aqui muito escassa, então estava pensando em algo que pudesse me fazer postar com maior frequência. Como ler é o que faço na maior parte do meu tempo livre, resolvi falar um pouco sobre os livros que estiver lendo! Uma boa ideia? 
E eu não pensei só nisso! Em breve trarei otras cositas mas aqui pro blog!
O livro de hoje não é o que estou lendo no momento, mas é um livro muito especial, já que foi a minha primeira conquista. Então, vamos lá!

Sim sim, essa sou eu. Ignorem minha expressão! 


"Sinopse: Em Souvenir, Carson McKay e Meg Powell são adolescentes loucos um pelo outro até que, aos 21 anos, ela anuncia que vai se casar com outro homem. Carson, atordoado, mergulha na música para afogar suas mágoas, o que acabará por fazer dele um grande astro do rock. Meg se entrega ao papel de esposa, mãe e dona de casa para o homem que, secretamente, salvou sua família da ruína. Duas décadas se passam até que as lembranças da juventude vêm bater com força à porta dos dois."


Esse livro é realmente emocionante. Confesso que não foi um dos melhores livros que já li, mas ele conseguiu me fazer chorar. Chorar de verdade! Acho que ele é mais indicado para mulheres românticas. Sim, mulheres! Ele não é muito de adolescentes não, principalmente aquelas que gostam de uma ficção do tipo Crepúsculo. 



Um fato que eles não contam na sinopse – e acho bem legal – é que Meg faz uma descoberta que abalará toda a sua vida. Que descoberta é essa eu não vou contar, mas ela me surpreendeu muito. Volto a dizer que esse livro é muito emocionante, ele despertou uns sentimentos muito fortes em mim.
E a capa? Tão bonita. E já dá uma ideia do clima do livro, de toda angústia em que a protagonista passa. Bem dolorosa. E fotogênica! *-*


O meu eu comprei na livraria Nobel do Shopping Butantã, aqui em São Paulo. Não lembro quanto paguei...  

Ufa! Que post longo! Se alguém já tiver lido, deixa um comentário aí em baixo. 


23 de abril de 2012

Tá tão difícil sem você...



Te confesso que está difícil. Sei que você está vindo, mas você tem que demorar tanto? Houve algum problema no caminho? Seu pneu furou, faltou gasolina?
Vem de avião, de ônibus, a pé, mas vem depressa. Já sinto tua ausência. Ela dói demais em mim.
Vem rápido, mas vem direito. Não me decepcione, sonho muito com este dia. Tem que ser perfeito, tem que ser do meu jeito. Tem que ser do teu jeito! Seja lá qual for o teu jeito, seja sempre você. Não se esforce, não aja com descaso, aja como você.
Não me faça esperar mais. Preciso muito de você aqui comigo. Tá tão difícil sem você...

(Munique R. Novaes)

22 de abril de 2012

...



Isso mesmo! Vai lá, corre atrás de quem não te quer. Faz de trouxa quem estava disposta a te fazer feliz. Joga pro alto todas as chances de ter o que desejava.
Você acha que pode deixar uma pessoa em segundo plano e usá-la quando lhe convier? É isso mesmo que você prega? Todas suas filosofias bizarras são jogadas no lixo no final? Isso é ser hipócrita, é baixo!
Vai lá e continua a sofrer por quem não te quer! Mas, sabe o que acontece? Você é o idiota no final das contas.
Vai lá, vai! Mas saiba que, quando você se tocar, já vai ser tarde demais. Quando cair na real – te dou até um conselho – não volte. Não volte por que você perderá tempo. Não volta não, por que o coração que você ignorou estará ocupado por outra pessoa. Uma pessoa bem melhor que você. E o teu coração? Ah, o teu coração sofrerá ainda mais! Você vai entender que fez a escolha errada.
Não haverá mais ninguém aqui pra você...

20 de abril de 2012

...



Saiba que essa foi a primeira e última vez que você me faz chorar. Não haverá segundas chances. Sua vez passou em branco, acabou.

(Munique R. Novaes)

15 de abril de 2012

...



Volta e meia penso em ti... e me vem um aperto no peito por tudo o que não vivemos. Tudo o que poderia ter sido e não foi. Todos os sentimentos trancados a chave. Pode parecer besteira, mas ainda dói pensar em ti. Dói lembrar do teu “boa tarrde”, assim mesmo, com o r bem marcado. Dos teus ataques de inconformismo quando alguém lhe dizia algo contrário ao teu pensamento. Dói lembrar do dia em que dissemos as mesmas coisas, na mesma hora como se tivéssemos ensaiado. Lembrar da tua expressão quando disse o quanto isso era estranho. 

Temo assumir que ainda anseio por um reencontro. Que sempre que passo por onde sei que você poderia estar eu imagino. Imagino nós dois nos esbarrando sem querer. Ou até, quem sabe, um esbarrão premeditado por você. E se você me visse caminhando na mesma calçada? Imagino tua cara. Ah, como seria bom se fosse de felicidade! Se aqueles olhos azul-escuro – que tanto venero – se enchessem de um brilho digno de estrela. E em falar nos teus olhos... os teus olhos sempre foram um mistério para mim. Como queria ter tido a chance de perguntar-lhe qual era o segredo dos teus olhos. Sombrios, mas doces, como sempre soube que você é. 

Mas como todos dizem: a vida segue. A minha seguiu, não completamente. Sempre me lembrarei de ti. Das pequenas coisas, das mais improváveis. Quem sabe, um dia, nos veremos. Numa situação completamente diferente, estarei pronta para você. E enquanto esse dia não chega me agarro à confortável ideia de que você estará pensando em mim. Com o mesmo carinho que sempre terei por ti. Só por ti



(Munique R. Novaes)

5 de abril de 2012

...



Um dia desses, entrei no ônibus e vi uma cena linda: um casal de idosos de mãos dadas. O homem estava dormindo, a mulher, com sono, mas aguentava firme o cansaço. Minha imaginação – na maioria das vezes, romântica – logo começou a imaginar como teria sido a história daquele casal.
 Talvez os dois não tenham se conhecido há muito tempo, talvez fossem namorados de infância, talvez até, de outra vida. É bom imaginar cenas de possíveis primeiros encontros... possíveis primeiros beijos. Terá sido amor à primeira vista? Um amor digno de novela? Terá ele dado rosas para ela? Feito serenatas, composto poesias? E depois de tudo o amor continuara como antes? Será que ele ainda diz à ela o quanto é linda ao acordar, que o sorriso dela é o motivo de seu viver? Ela ainda sente que o peito dele é o melhor repouso do universo? Será que tiveram brigas? E a pergunta mais importante: “será que viverei um amor tão lindo quanto o deles?”.  

(Munique R. Novaes)